António Guterres secretário geral da ONU e o Sheikh Munir líder da comunidade islâmica
Foi de uma lucidez impressionante. Na comemoração dos cinquenta anos da comunidade islâmica em, Portugal -Guterres foi ao cerne da questão: os radicalismos são perversões e existem em todos os quadrantes.
Lúcido, construtivo, pedagógico.
Enfim, há joio no meio do trigo, bem sabemos. Por isso não se pode generalizar. Aberrações sempre houve e haverá, até no insuspeito budismo, como referiu e bem António Guterres sobre o recente episódio de perseguição a uma minoria muçulmana em Mianmar.
Ao Sheikh Munir, personalidade forte, clarividente e sensata, também devemos este oásis que é Portugal, quando vemos a proliferação de belicismos patológicos em tantos países europeus. A comunidade islâmica está bem integrada e ao Sheikh Munir, em grande parte, se deve, essa postura pacífica e dialogante. As autoridades__ incluindo António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, com o seu magistério de influência, e a sua sageza __tudo têm feito para que este convívio se torne cada vez mais sólido e pacífico.
Oxalá o exemplo de Portugal frutifique e dê "novos mundos civilizacionais ao mundo"...
José Leite de Sá
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