Já se sabia, toda a gente cochichava, as vozes eram carregadas de nuvens negras. A proliferação de fundações em Portugal era terreno movediço, onde a par do tráfico de influências se detetava lavagens de dinheiros pouco limpos e clientelismos vários.
Há tempos um embaixador americano queixava-se de Rui Machete e da sua alegada instrumentalização de uma conhecida fundação...
Há fundações a mais. Algumas só servem para sacar do erárioo público para satisfazer caprichos
e devaneios de uma pseudo-elite. Fundações para o futebol e para festins são uma nova praga que urge erradicar, pois são ervas daninhas que nos custam os olhos da cara! Há que ter a coragem de cortar a direito! a miséria para a grande maioria e o esbanjamento, o regabofe, o despesismo desbragado para uma minoria que vive à babugem do Estado e seus tentáculos!
Mas as vozes são como as cerejas. Agora, que se está com a mão na massa, é preciso cortar gorduras, aligeirar o peso do Estado, ajuizar com bom senso e equidade__ sabendo-se antecipadamente as regras e os pressupostos de avaliação...o que parece não estar a acontecer, daí a opacidade inerente__ a fim de que o país se possa livrar do que é supérfluo, quiçá nefasto, a bem de um saneamento global que se impõe a todos os níveis.
Não se pode adiar mais as reformas estruturais,. Esta é uma das prioritárias. Mãos à obra e com gente séria ao leme, a fim de se evitarem novos clientelismos, novas promiscuidades...
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