

No seu ninho de amor Inês cantava
Com seus filhos, tão puros relicários...
Mal sabia que o fim bem perto estava
Às mãos de três carrascos sanguinários!
O Estado tem razões, bem vis, cruéis,
Há monarcas tiranos, dementados,
Julgam-se Deus, mas são apenas reis
Mas no reino do amor... uns deserdados!...
Lágrimas de Inês brotam dessa fonte
Que jorrará sem fim, eternamente,
Mostrando ao mundo a força do Amor!
Inês foi mar, foi rio, foi ponte,
Foi vulcão, foi magma incandescente,
Lírio campestre, pura e excelsa flor!
Rouxinol de Bernardim
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