sábado, outubro 14, 2006

Guerra Junqueiro, a lucidez crítica!







Quando o clericalismo doentio
Comandava o poder que apodrecia
Tu foste um lutador viril, sadio,
Vergastaste com força a hipocrisia!

À corrupção velhaca tu lançaste
Chalaça corrosiva, sem temor...
Ao clero videirinho atacaste
Como alguém que lanceta vil tumor!

Vendilhões desse templo, sem pudor
Denunciaste, rude, com bravura...
Tu, servo dessa vinha do Senhor!...

Ando - Guerra Junqueiro -, à procura,
De alguém com teu perfil demolidor
P'ra destruír o Templo da Censura!!!


Rouxinol de Bernardim

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