Terramoto de 1755 com tsunami que destruiu toda a cidade...
Os cientistas não descartam a hipótese de surgir em breve. Há indicadores seguros (libertação de gás radão e outros...), muito embora a data e hora precisa seja desconhecida. A probabilidade é cada vez maior à medida que o tempo vai passando...
O Conselho de Estado ainda nem sequer se debruçou sobre o assunto. A maior parte dos seus membros não tem sensibilidade científica para estas matérias. Vimo-lo, já, infelizmente, com os fogos, com as cheias, com os atentados terroristas que também virão em breve. Prevenir deve partir do topo. Dirão que não têm competência para tal. Enfim, direi o contrário, há "guerras" que podem vir se não se criarem condições para as prevenir, se não se gerarem condicionalismos multifacetados (legislativos, operacionais) para minimizar os seus nefastos efeitos.
O país vive narcotizado por uma informação delirante (e não é hipérbole, é a verdade) que só analisa futebol, tricas amorosas de famosos, processos judiciais mediáticos, assédios sexuais e maledicências avulsas.
Este tema, não subalternizando o da invasão demográfica de origem africana (e suas sequelas a todos os níveis...) é descurado. O país sofre pelo laxismo, falta de supervisão, desgoverno de um governo que mais parece trabalhar para os índices de popularidade imediatos do que para fazer reformas estruturais de fundo. O improviso, o desenrascanço pacóvio, são as nefastas consequências. O futuro, implacável, dar-me-á razão. Mas sou uma voz solitária bradando no deserto.
Pequenos mini-sismos, por vezes, podem ser um indicador de se estar a aproximar um sismo de grande magnitude, o que, a verificar-se VER AQUI poderá ter efeitos catastróficos. O grau de probabilidade é sempre elevado, contudo, pode não passar de nada de grave. É a natureza a corrigir excessos acumulados.
José M Sá
20 de janeiro de 2018
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O sismo de 4.9 que esta segunda-feira foi sentido em várias zonas do país, foi o maior dos últimos 20 anos com epicentro em terra. Mas, embora não seja possível prever a data, mais sismos vão acontecer a região sul, garantem os especialistas, e Portugal não está preparado para um abalo idêntico ao de 1755.
Em declarações ao Expresso, Fernando Carrilho, chefe da divisão de sismologia geofísica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, explicou que o sismo desta segunda-feira se deveu a um movimento súbito de uma falha geológica a certa profundidade, “uma falha pré-existente na zona de Arraiolos com uma orientação aproximada oeste-este”.
À medida que o tempo foi passando, a falha acumulou tensão. Naquele momento, explica, “deixou de ser possível acumular mais e libertou-se”, havendo um movimento entre os blocos que a constituem, produzindo-se assim o abalo sísmico.
O geólogo adianta que não é possível garantir que a energia acumulada se libertou toda, e assegura não ser possível prever sismos. “Sabemos os sítios, sabemos que no futuro Lisboa e o sul de Portugal vão ser afetados por grandes sismos, não podemos dizer é quando.”
O especialista ressalva que as condições geológicas são as mesmas que havia há milhares de anos atrás, que geravam vários episódios, e que vão certamente gerar mais. Quanto às áreas mais propícias, Fernando Carrilho diz que Lisboa, Vale do Tejo e Algarve são “as zonas mais perigosas”.
Mas, embora o sismo desta segunda-feira tenha sido um dos maiores com epicentro em terra nos últimos anos, estudos realizados em Portugal comprovam que um sismo idêntico ao do ano de 1755, em Lisboa, poderia provocar uma onda com sete metros de altura, que poderia destruir toda a zona do centro histórico de Lisboa.
Os especialistas frisam que a questão não é saber se vai acontecer um sismo em Lisboa, mas quando. Atrás de Istambul, a capital portuguesa surge em segundo lugar na lista de cidades europeias com maior risco sísmico.Quando acontecer, será muito forte
O engenheiro sísmico Mário Lopes, do IST, não tem mesmo dúvidas de que, quando acontecer, “o sismo será muito forte“. Há 250 anos que Lisboa não tem um terramoto e, lembrou há um ano o especialista, a cidade está “sentada“ em cima de epicentros. “Se houver uma repetição do sismo de 1755, um terço de Lisboa fica em escombros”.
O vice-presidente do Instituto de Engenharia de Estruturas, Território e Construção do Instituto Superior Técnico realça que um sismo desta natureza não se consegue enfrentar a nível técnico, “mas sim a nível político“.
Mário Lopes sublinha que é fundamental que o Estado dê o exemplo para evitar os danos que poderão ser causados por um abalo. “Melhoram-se as condições de habitabilidade e o aspeto dos prédios e pronto”, lamenta. “É preciso tem em conta que 60% dos edifícios em Lisboa não foram feitos para resistir a sismos“.
“Estamos em cima de um barril de pólvora com o rastilho a arder e não sabemos quando vai rebentar”, alerta Mário Lopes."
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