sexta-feira, outubro 14, 2011

CAMÕES REGRESSOU E... POETOU ASSIM:

Austeridade vem com seu caudal
De privações, de penas, dissabores
Acabou o festim em Portugal
Já não riem as vacas dos Açores...


Paraísos fiscais ficam de fora
Desfrutam de total impunidade
Portugal deste modo não melhora
É mais forte a miséria e a iniquidade.

Narizes vão crescendo em Lisboa
Mas no país só cresce a indignação
O povo mais mentiras não perdoa.

Pinóquios vamos tendo em profusão
Enganando e mentindo à gente boa
Cada qual o mais reles aldrabão...


Vila do Conde, 13.10.2011

7 comentários:

Pena disse...

Fabuloso Amigo:
Um retrato fiel e majestoso do seu sentir português.
Creio que a opinião de todos é mesmo esta.
Que te fizeram, lindo e deslumbrante Portugal de sonho!
Abraço amigo de respeito pelo seu ser genial, mágico e talentoso no que cria com significação imensa.
Com estima e consideração. SEMPRE!

pena

Bem-Haja, pela visita amiga.
É fantástico, amigo!

Elvira Carvalho disse...

E poetou muito bem sim senhor!
Um abraço

durindana disse...

Se me der licença coloco o seu soneto nos LíricosdoCampus já que o amigo não se digna aparecer.
O pessoal parece andar arredio dos salutares convívios que apesar de tudo ainda são um lenitivo para amenizar o nosso estado de espírito, perante esta absurda e injusta situação.
Abraço amigo,
A.M.

José Leite disse...

Pena:

Muito grato pelos seus imerecidos elogios. Farei os possíveis por não desmerecer...
Um grande agraço.

José Leite disse...

elvira:

Espero que não se levante do túmulo...

José Leite disse...

durindana:

Pode colocar à vontade. Não tenho ido porque perdi os dados e nem sei como entrar lá.
Mas de vez em quando ainda lá vou visualizar algumas brincadeiras muito bem escritas...
Espero um dia ser clonado para ser omnipresente...
Um abraço e bons petiscos aí para essas bandas...

carlos pereira disse...

Poeta cáustico no seu melhor. Excelente soneto. Parabéns, prezado amigo.