Fui colega de turma no Alexandre Herculano (1967- 7º B) do actual vioce-presidente do FMI António Borges. Sempre foi um aluno excepcional, uma estrela de brilho intenso, que figurava sempre no Quadro de Honra. Eu, mais modesto, quedava-me pelo terceiro ou quarto lugar e já ficava feliz quando o Dr Falcão Machado, nas perguntas que fazia à turma, se quedava no meu lugar, sinal de que acertava, senão lá iria parar ao António Borges, que quase nunca falhava. Depois havia o Moura, o Claudemiro, o Câncio, e outras estrelas menores, tal como eu, tentando esgrimir argumentos.
Vem este introito a uma observação feita pelo insigne economista que vai de encontro àquilo que muito boa gente tem dito sobre as consequências da politica preconizada pela Troika. Ele refere o caso da Grécia, onde a austeridade tem impedido o crescimento, está a criar graves entraves ao sucesso económico. De facto, políticas demasiado restritivas__por força de circunstancionalismos diversos__ conduzem à estagnação, à recessão, ao fracasso total. Fica pior a emenda que o soneto. Há que tomar cautelas muito sérias...
Os cortes cirúrgicos em certos segmentos ainda se podem tolerar, já que a conjuntura herdada (interna e externa, frise-se...) assim o determina. Contudo, a política do corte «cego», em vez de conduzir a uma certa sustentabilidade num clima moderadamente recessivo, poderá degenerar em retração brutal, em anemia, em morte lenta e não, em cura progressiva. A Grécia é u m mau paradigma. António Borges avisa e com carradas de razão..
VER AQUI.
Vem este introito a uma observação feita pelo insigne economista que vai de encontro àquilo que muito boa gente tem dito sobre as consequências da politica preconizada pela Troika. Ele refere o caso da Grécia, onde a austeridade tem impedido o crescimento, está a criar graves entraves ao sucesso económico. De facto, políticas demasiado restritivas__por força de circunstancionalismos diversos__ conduzem à estagnação, à recessão, ao fracasso total. Fica pior a emenda que o soneto. Há que tomar cautelas muito sérias...
Os cortes cirúrgicos em certos segmentos ainda se podem tolerar, já que a conjuntura herdada (interna e externa, frise-se...) assim o determina. Contudo, a política do corte «cego», em vez de conduzir a uma certa sustentabilidade num clima moderadamente recessivo, poderá degenerar em retração brutal, em anemia, em morte lenta e não, em cura progressiva. A Grécia é u m mau paradigma. António Borges avisa e com carradas de razão..
VER AQUI.
4 comentários:
Os prazos impostos pela troika são irrealistas e só o não reconhece quem não tem tino. O exemplo da Grécia está bem à vista e podem crer que não somos assim tão diferentes.
Abraço do Zé
Zé Povinho:
De facto a rapidez é um óbice atendendo a que o sistema pode colapsar dada a gravidade das disfunções económicas e financeiras que estão na génese da actual situação. A Grécia é como aquele doente que pode morrer se o tratamento não for cauteloso...
Amigo de Ouro Puro:
Uma extraordinária e brilhante análise do momento actual num soberbo relato político/social e económico sublime. Só podia ser de assim.
Vejo que o seu talento primava pelo valor cultural e académico do mais elevado nível.
Um Post fantástico com a sua ssinatura de excelência.
Abraço amigo ao preciosimo e mágico sentir do quotidiano português de que tanto se fala. Exímio.
Com admiração constante e SEMPRE!
pena
É sublime de imensa significação profunda.
Bem-Haja, pela amizade e a atitude.
Adorei. Fabuloso.
Adorei tua visita por lá.Fazia um tempão que não nos encontrávamos...abraços,tudo de bom,chica
Postar um comentário