quinta-feira, setembro 07, 2017

Quem ganhará?!!!!


A corrida eleitoral em Vila do Conde está renhida. Depois da saída de cena dos independentes Luis Vilela e  João Amorim, ficaram cinco. A CDU e o BE têm reduzida implantação no concelho e tudo indica que o voto útil poderá fazer-se sentir.  Assim, restam as três principais candidaturas: NAU (liderada pela Dra Elisa Ferraz), PSD/CDS (liderada por Constantino Silva e PS (liderada por António Caetano).

Não será uma disputa fácil e o vencedor  não se descortina com facilidade. Sabemos que o PS tem um forte apoio, contudo, o candidato, pelo seu passado ligado a posições ideológicas da área comunista, poderá ter alguns anticorpos, num município onde a Igreja  Católica tem forte implantação. Reconheço que são anticorpos preconceituosos mas existem de facto. O próprio Engº Mário de Almeida pelo papel pouco ético desempenhado no passado recente (VER AQUI) poderá ser não um cartaz de propaganda,  mas, à contrario sensu, mais um camartelo demolidor  desta candidatura.

A candidatura da atual Presidente, Dra Elisa Ferraz,  tem patenteado grande vitalidade e mostra que gerou simpatias e apoios em todo o concelho devida a uma atuação discreta onde a vertente financeira foi muito aplaudida, pois reduziu substancialmente a divida (de 57 para trinta e seis milhões) conseguindo diminuir o esforço financeira dela resultante, por uma inteligente manobra de diluição no tempo. O apoio da Igreja Católica e das instituições de solidariedade social,  também é notório,  atentas as suas  simpatias nesta área. Tem carácter, espírito aguerrido e uma vitalidade sempre em alta. O não enfeudamento a nenhuma força partidária dá-lhe liberdade e autonomia em relação a lóbis e grupos de pressão sempre susceptíveis de engendrar focos de corrupção e compadrio.

O Engº Constantino Silva tem tido alguma dificuldade, mas é uma pessoa simples, honesta, dinâmica,  e poderá surpreender. Muito embora a sua popularidade não se equipare à dos outros dois, pode subir,  se for mais determinado e assertivo nas suas intervenções. Não precisa de ser populista, mas em termos de acutilância e capacidade argumentativa tem de ser mais ágil e arguto. Só assim conseguirá ultrapassar este dificil obstáculo.
Zurzir no PR __quando está com a popularidade robusta__ pode agradar aos radicais mas nunca aos independentes, que são segmento decisivo nos momentos de decisão final. Não deve temer falar do futuro, nem do passado (alguns temem-no,  e sabe-se bem porquê).

Que ganhe o melhor são os meus votos.

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