Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
terça-feira, agosto 29, 2017
Esposende
O Cávado repousa em teu regaço
Moribundo, no mar entrega a alma...
Doce leito deixou, a vida calma,
Vai em paz, nessa tumba de sargaço!
Esposende, mocinha preguiçosa,
Qual gaivota feliz, filha da praia,
Sentindo o gosto a mar, até desmaia
Clímax de amor sem peias, donairosa!...
O vento bem reclama liberdade
Não quer prisões, amarras ou tutelas,
Penetra os corações destas donzelas...
Tostando ao sol na areia, na verdade
Fruindo com ternura a mocidade
Tão pura e mais brilhante que as estrelas!
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