domingo, dezembro 20, 2015

A TAP E O SENTIDO DE ESTADO

 

 

 

Portugal não é uma república das bananas. É preciso ter um pouco de bom senso e meditar para colhermos algumas ilações úteis.

Sr Dr António Costa:


1- Sei que prometeu reverter o negócio da TAP caso vencesse as eleições.
2- Sei que não venceu mas conseguiu ir para o governo.
3- Ao cumprir uma promessa eleitoral já pensou que poderá estar a ir contra outras promessas?
4- Já pensou na credibilidade externa do país?
5-Já imaginou os encargos financeiros que irão ser necessários para levar avante tal desiderato se a actual gestão não abdicar (e está no seu legítimo direito) da maioria de capital?
6- Já pensou no que dirão os investidores estrangeiros quando o Estado dá um péssimo exemplo de sentido de Estado?
7. Depois do "Caso Freeport" que no subconsciente dos investidores estrangeiros desencadeou uma suspeita muito forte, desmotivando negócios a concretizar em Portugal, este rasgar contrato será oportuno?!!!?

Será que a sua obstinação (teimosia, perseverança, ou o que lhe quiser chamar...) vai desencadear uma espiral de desconfiança que se refletirá na confiança __ esse capital de valor incalculável__ dos investidores estrangeiros?!!!

Meter a mão na consciência não é crime. Bem pior é metê-la nos cofres do Estado... 

PS: Este parecer também é de ponderar:

 http://www.muitofixe.pt/vem-ai-uma-tempestade-severa-para-portugal/


Será que vem mesmo aí tempestade? Lá diz o povo com a sua sabedoria: «quem semeia ventos colhe tempestades...»
E ainda falta o parecer final da entidade de tutela. Será que vai haver um imbróglio?! 

Um comentário:

Táxi Pluvioso disse...

Um FELIZ NATAL (são os votos de um dono de bancos para outro dono de bancos).