terça-feira, dezembro 29, 2015

AS PRESIDENCIAIS ESTÃO AÍ...





Enfim, é sempre a mesma treta, a mesma lengalenga, o mesmo rosário de promessas. Algumas dessas promessas são inexequíveis e outras nem sequer são competência de um PR Mas vale tudo...

Assistimos a alguma poupança e até contenção verbal da parte de Marcelo Rebelo de Sousa, não se vêem cartazes, e o seu discurso prima pela simplicidade.  Não se vê ele andar a mendigar apoios ou negociar compromissos com este ou aquele. Depois de ter sido considerado "catavento" por Passos Coelho, e vendo a realidade, emendou a mão e divulgou publicamente o seu apoio.

Enfim o vencedor da primeira (e única?) volta está encontrado. Resta saber se haverá segunda e quem será o feliz contemplado. 
Maria de Belém com o apoio do aparelho partidário (PS) tem boas chances de ser a segunda classificada.  Contudo, o professor Sampaio da Nóvoa é capaz de ter algumas hipóteses pois tem mais facilidades de colher votos no BE e no PCP. Tem negociado em demasia e isso pode ser mau pelas contrapartidas que se adivinham se for eleito. Cavaco Silva também negociou muito e deu no que deu... Então o setor bancário foi um regabofe.

Enfim,  o candidato anticorrupção, (Professor Paulo Morais) que tem centrado todo o seu discurso neste foco, tem tido dificuldades de implantação pois as sociedades secretas, os lobies e os bem instalados no sistema temem perder privilégios só de o ouvir falar. Por isso ele é marginalizado nos jornais e nas TV's e não tenho dúvidas que num regime corrupto como o nosso não tem hipótese. 
Seria bom que em vez de ataques pessoais ("aquele passava férias na mansão do dono disto tudo...", "aquela tinha tachos além de ser deputada", "aquele tem um discurso redutor só tem um foco: a corrupção"), os candidatos fizessem críticas ao que está mal e ao que na sua esfera de acção podem alterar;  só se vê lama a ser lançada e pouco siso, poucas propostas inovadoras, pouco senso nas opções a tomar no futuro. Muita vacuidade, muita banalidade e então demagogia essa não falta nunca!

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