A política de saneamento que urge implantar em Portugal tem resistências, sobretudo da parte de autarcas. Veja-se o concelho de Barcelos com dezenas de freguesias, um autentico enxame de autarcas, uma despesa pesadíssima. Será possível reduzir para um terço?!Claro que sim. Os contras serão:
a) Mais dificuldades no atendimento direto obrigando a deslocações frequentes de pessoas... algumas já de idade avançada, com os inconvenientes daí resultantes.
b) Problemas burocráticos e custos inerentes a toda esta reorganização.
c) Quezílias e rivalidades doentias exacerbadas por causa das freguesias que ficarão sob a alçada de outras...
Os benefícios serão enormes em termos de redução de custos, sobretudo na ótica do médio e longo prazos. Mais racionalidade, mais agilização de procedimentos, menos carga burocrática, a longo prazo.Enfim, há vantagens e há inconvenientes. Barcelos é um exemplo típico em que é urgente e racional mudar.
Outros municípios poderá não ser tanto assim...
Não podemos ser radicais...
Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
sábado, outubro 29, 2011
quinta-feira, outubro 27, 2011
terça-feira, outubro 25, 2011
Corrupção ou cretinice?!
Os ecos da nacionalização do BPN ainda mexem. A União Europeia quer saber respostas. Será que a venda da forma como foi feita configura uma ajuda ao comprador?
Precisamos de tutores pois os nossos governantes são incapazes de, per si, gerirem com prudência e bom senso o nosso património. Ou__ mais grave ainda__ por trás da negociação para a venda do BPN (aos magnatas que dele abusaram anteriormente, ficando cerca de mil e seiscentos milhões a arder...) não haverá a mao invisível da corrupção?
O conceito de risco moral __ que deve ser analisado neste tipo de negócios__ foi acautelado?
Diz o povo e com razão, «cesteiro que faz um cesto faz um cento...», ou seja, neste caso concreto, quem criou um buraco de mil e seiscentos milhões não irá fazer o mesmo ou pior ainda?!
Precisamos de tutores pois os nossos governantes são incapazes de, per si, gerirem com prudência e bom senso o nosso património. Ou__ mais grave ainda__ por trás da negociação para a venda do BPN (aos magnatas que dele abusaram anteriormente, ficando cerca de mil e seiscentos milhões a arder...) não haverá a mao invisível da corrupção?
O conceito de risco moral __ que deve ser analisado neste tipo de negócios__ foi acautelado?
Diz o povo e com razão, «cesteiro que faz um cesto faz um cento...», ou seja, neste caso concreto, quem criou um buraco de mil e seiscentos milhões não irá fazer o mesmo ou pior ainda?!
sexta-feira, outubro 21, 2011
Não pecar mais...

Isto foi um padre que deu instruções no seu blogue: banquete da palavra...
O número de pecados per capita diminuirá substancialmente!
Aos padres retira trabalho... passará menos horas no local de trabalho: o confessionário...
Aos padres retira trabalho... passará menos horas no local de trabalho: o confessionário...
quinta-feira, outubro 20, 2011
terça-feira, outubro 18, 2011
As promessas do pássaro...
VER AQUI AS PROMESSAS E A REALIDADE QUE VEMOS HOJE...
Se fosse um vendedor seria processado pelo facto de o produto prometido não condizer com o que foi entregue ao destinatário!
Não será vender gato por lebre?!
BEM PREGA FREI TOMÁS!!!
Se fosse um vendedor seria processado pelo facto de o produto prometido não condizer com o que foi entregue ao destinatário!
Não será vender gato por lebre?!
BEM PREGA FREI TOMÁS!!!
A explicação do pássaro...
segunda-feira, outubro 17, 2011
Férias em Portugal
sexta-feira, outubro 14, 2011
CAMÕES REGRESSOU E... POETOU ASSIM:

De privações, de penas, dissabores
Acabou o festim em Portugal
Já não riem as vacas dos Açores...
Paraísos fiscais ficam de fora
Desfrutam de total impunidade
Portugal deste modo não melhora
É mais forte a miséria e a iniquidade.
Narizes vão crescendo em Lisboa
Mas no país só cresce a indignação
O povo mais mentiras não perdoa.
Pinóquios vamos tendo em profusão
Enganando e mentindo à gente boa
Cada qual o mais reles aldrabão...
Vila do Conde, 13.10.2011
quarta-feira, outubro 12, 2011
Romano Prodi diz que há medo na U.E.

De facto no estado a que se chegou com um populismo balofo e a descambar para o grotesco, com as dívidas soberanas atingindo limites próximos da insustentabilidade__ tudo fruto desse populismo, da ânsia de ganhar eleições a qualquer preço e da ganância dos gestores dos grandes grupos económicos__ o medo é lógico, normal, racional...
Ou arrepiamos caminho ou vamos ao charco.
Romano Prodi sabe do que fala. Nós vemos aqui o medo que certos autarcas têm de não ganhar eleições, daí o recurso a toda a gama de truques possiveis e imaginários: recurso desmesurado ao crédito, politica de recursos humanos populista e demagógica, captura de órgaos de comunicação social e até de alguns agentes influentes na esfera jurídica e financeira.
A.J.Jardim é isso tudo de que Romano Prodi fala. Ele tem medo de saír do poder e ser arrastado para a lama. Esta´completamente atrelado a grandes empreiteiros, a certa comunicação social que premeia de forma despudorada, a certo clero que verga e ajoelha aos seus desmandos.
Portugal é uma amostra digna de um estudo aprofundado no que concerne à maneira como se não deve governar...
A U. E. caminha para ser uma Madeira gigantesca... Berlusconi é o maior sósia (politico, frize-se...) de Jardim. Em quase tudo...
Ou arrepiamos caminho ou vamos ao charco.
Romano Prodi sabe do que fala. Nós vemos aqui o medo que certos autarcas têm de não ganhar eleições, daí o recurso a toda a gama de truques possiveis e imaginários: recurso desmesurado ao crédito, politica de recursos humanos populista e demagógica, captura de órgaos de comunicação social e até de alguns agentes influentes na esfera jurídica e financeira.
A.J.Jardim é isso tudo de que Romano Prodi fala. Ele tem medo de saír do poder e ser arrastado para a lama. Esta´completamente atrelado a grandes empreiteiros, a certa comunicação social que premeia de forma despudorada, a certo clero que verga e ajoelha aos seus desmandos.
Portugal é uma amostra digna de um estudo aprofundado no que concerne à maneira como se não deve governar...
A U. E. caminha para ser uma Madeira gigantesca... Berlusconi é o maior sósia (politico, frize-se...) de Jardim. Em quase tudo...
segunda-feira, outubro 10, 2011
ORAÇÃO...

As guerras são incentivadas por ele, os ditadores continuam a ganhar eleições, a cometer prepotências, a lançar pesadelos financeiros sobre as gerações vindouras, os jovens continuam a ser martirizados por traficantes, os bancários vilipendiados por banqueiros, as mulheres pelo machismo prepotente e assassino, as crianças por pedófilos sem vergonha, os povos, por governantes salafrários que só pensam na sua conta bancária e não nas carências e nos anseios dos desempregados e dos desprotegidos... enfim, o homem é o lobo do homem, a fraternidade deixou de existir, todos parecem cão e gato à procura do mesmo bofe...
Ao menos dai-nos uma pequena alegria. Que Portugal ganhe à Dinamarca, senão o Ronaldo é lançado às feras...e o Paulo Bento atirado para um covil de leões..»
domingo, outubro 09, 2011
«J'accuse»

VER AQUI A CAUSA DAS COISAS
Sacrifícios e mais sacrifícios, cortes e mais cortes, impostos e mais impostos, austeridade e mais austeridade... esta é a ladainha destes senhores, a sua receita para saírmos da crise!
Mas eles, quais Frei Tomás não fazem nada disto que querem impor aos outros. Depois queixam-se dos «tumultos», dos «agitadores», dos «arruaceiros»...
E eles?! a sua arruaça é feita nos gabinetes, com ar condicionado, com a suavidade do veludo e com a cumplicidade dos colarinhos brancos...
Os rendimentos (só os declarados e visíveis a olho nu) sobem em espiral... o país vai cada vez mais entrando no plano inclinado rumo ao abismo em movimento uniformemente acelerado...
Sacrifícios e mais sacrifícios, cortes e mais cortes, impostos e mais impostos, austeridade e mais austeridade... esta é a ladainha destes senhores, a sua receita para saírmos da crise!
Mas eles, quais Frei Tomás não fazem nada disto que querem impor aos outros. Depois queixam-se dos «tumultos», dos «agitadores», dos «arruaceiros»...
E eles?! a sua arruaça é feita nos gabinetes, com ar condicionado, com a suavidade do veludo e com a cumplicidade dos colarinhos brancos...
Os rendimentos (só os declarados e visíveis a olho nu) sobem em espiral... o país vai cada vez mais entrando no plano inclinado rumo ao abismo em movimento uniformemente acelerado...
sábado, outubro 08, 2011
O ópio do povo?!

terça-feira, outubro 04, 2011
António Borges

Fui colega de turma no Alexandre Herculano (1967- 7º B) do actual vioce-presidente do FMI António Borges. Sempre foi um aluno excepcional, uma estrela de brilho intenso, que figurava sempre no Quadro de Honra. Eu, mais modesto, quedava-me pelo terceiro ou quarto lugar e já ficava feliz quando o Dr Falcão Machado, nas perguntas que fazia à turma, se quedava no meu lugar, sinal de que acertava, senão lá iria parar ao António Borges, que quase nunca falhava. Depois havia o Moura, o Claudemiro, o Câncio, e outras estrelas menores, tal como eu, tentando esgrimir argumentos.
Vem este introito a uma observação feita pelo insigne economista que vai de encontro àquilo que muito boa gente tem dito sobre as consequências da politica preconizada pela Troika. Ele refere o caso da Grécia, onde a austeridade tem impedido o crescimento, está a criar graves entraves ao sucesso económico. De facto, políticas demasiado restritivas__por força de circunstancionalismos diversos__ conduzem à estagnação, à recessão, ao fracasso total. Fica pior a emenda que o soneto. Há que tomar cautelas muito sérias...
Os cortes cirúrgicos em certos segmentos ainda se podem tolerar, já que a conjuntura herdada (interna e externa, frise-se...) assim o determina. Contudo, a política do corte «cego», em vez de conduzir a uma certa sustentabilidade num clima moderadamente recessivo, poderá degenerar em retração brutal, em anemia, em morte lenta e não, em cura progressiva. A Grécia é u m mau paradigma. António Borges avisa e com carradas de razão..
VER AQUI.
Vem este introito a uma observação feita pelo insigne economista que vai de encontro àquilo que muito boa gente tem dito sobre as consequências da politica preconizada pela Troika. Ele refere o caso da Grécia, onde a austeridade tem impedido o crescimento, está a criar graves entraves ao sucesso económico. De facto, políticas demasiado restritivas__por força de circunstancionalismos diversos__ conduzem à estagnação, à recessão, ao fracasso total. Fica pior a emenda que o soneto. Há que tomar cautelas muito sérias...
Os cortes cirúrgicos em certos segmentos ainda se podem tolerar, já que a conjuntura herdada (interna e externa, frise-se...) assim o determina. Contudo, a política do corte «cego», em vez de conduzir a uma certa sustentabilidade num clima moderadamente recessivo, poderá degenerar em retração brutal, em anemia, em morte lenta e não, em cura progressiva. A Grécia é u m mau paradigma. António Borges avisa e com carradas de razão..
VER AQUI.
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