O JN de hoje, 23 de Agosto de 2011 mostra, com todo o esplendor, nas paginas 15, 16 e 17 o que é a igualdade de oportunidades; fè-lo também ao tempo de Ferreira Torres pondo quase a primeira página ao seu serviço, e uma pagina interior, aquando de uma campanha eleitoral. Agora, o feliz contemplado com esta benesse é Luíz Filipe Menezes, o muito badalado candidato à presidencia da câmara do Porto...
Não está em causa o mérito intrínseco do candidato. Está, isso sim, a utilização de um espaço para publicitar um político, levando-o ao colo de forma escandalosa. Os outros putativos candidatos terão igual tratamento?! Duvido que haja espaço para todos...
Tal como Jardim na Madeira, que financia o seu jornal-trampolim, à custa dos dinheiros de todos nós, também sabemos que Menezes tem por hábito ser generoso e arranjar amigos que também o são, para o jornal que lhe serve de turibulário.
O vil metal por trás de tudo isto? Em Marco de Canavezes, compare-se o espaço dado ao actual presidente, o íntegro e pouco dado a negociatas Manuel Moreira e o que foi dado no consulado de Ferreira Torres!
Tigres de papel, sempre no palco da comunicação social, a serem incensados por aduladores de meia tigela, tecendo loas, panegíricos sem conta, num afã de sabujice e servilismo que tresanda a gratidão política...
Tal como na Madeira onde o tigre de papel - Jardim continua a colecionar vitórias porque não há espaço mediático para quem se atreva a questionar o seu mérito, a sua santidade, também se caminha para o mesmo no Porto, com o papel sabujo, laudatório e nada democrático do JN.
Igualdade de oportunidades onde andas tu?
4 comentários:
Mas será que neste país algum dia existiu essa Igualdade de oportunidades? Desde que me lembre sempre foi um pais de cunhas e padrinhos.
Um abraço
elvira:
Mas eu ainda não me resignei a isso... há-de mudar! custe o que custar! Cada um de nós pode ser o grão de areia a emperrar a maquina!
Não costumo ler o JN apenas acedo a algumas notícias on line mas tenho notado algum protagonismo deste senhor!
Abraço
Rosa dos Ventos.
o que é demais... é erro!
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