terça-feira, maio 14, 2019

Paulo Morais, o dedo e a ferida...

Joe Berardo e Paulo Morais  (a ferida e o dedo, respetivamente).

Já há muito tempo que Paulo Morais definiu a AR como o centro da corrupção neste país. Porquê? Porque o legislador o faz em moldes que propiciam e facilitam a corrupção em vez de a penalizarem  e/ou prevenirem. Os casos são gritantes e amontoam-se às centenas!
E tem carradas de razão. Então os partidos maioritários têm as mãos sujas desta lama que envergonha o país inteiro e que  permite que a corja  corruptora viva à custa do contribuinte. Sim, este é que paga o sangue  que o estado vampiro vai sugando. A corja de vampiros que cirandam à volta deste cenário são normalmente financiadores dos partidos. Dão o presunto e vão buscar varas de porcos!!!
Esta é que é a crua realidade!

Em tempos fiz uma denúncia à chamada Alta Autoridade Contra a Corrupção. Esta, por imperativo legal,  era obrigada a não identificar o denunciante e investigar a fundo o teor da denúncia!
Que fez?
Deu azo a que três cartas  fossem divulgadas (nem sequer pediu sigilo a quem as entregou) e não investigou a fundo as questões, entregando a entidades que, por si, não tinham competência legal para aprofundar as investigações! Há uma afirmação de uma delas que afirma ter "limitações de ordem funcional", ou seja,  não podia ter acesso a contas bancárias nem a consulta de conservatórias de registo patrimonial, por exemplo.

Fiz uma denúncia ao senhor Presidente da República alegando poder estar em causa o regular funcionamento das instituições pois ao ser divulgada uma carta (foram três,  mas eu ainda não sabia...).   O PR em vez de pedir explicação ao senhor Alto Comissário, endossou-lhe cópia da minha carta e pediu-lhe que me respondesse!

Este, tentou processar-me, mas o assessor aconselhou-o a não o fazer pois havia de facto um crime de violação e eu fora prudente não afirmando categoricamente que fora ele a divulgar a carta. Disse o referido assessor jurídico que eu usara "animus corrigendi" e não "animus injuriandi"...
Enfim, mandou um assessor dizer que "me dera todas as respostas",  quando, de facto,. não respondeu epistolarmente à minha carta em que solicitava uma explicação para essa actividade delituosa da sua parte.
Enfim, a questão deu origem a retaliação da parte da entidade visada, deu azo a adulteração de provas (o que o legislador procurava obviar com a não divulgação, coagindo ao rigoroso sigilo)
e andou-se a brincar positivamente. Quem pagou as favas? O denunciante, o contribuinte, o  membro da assembleia municipal que acreditou no legislador!!!

O centro da corrupção é de facto o parlamento. quem faz as leis fá-lo de modo a permitir a proliferação de casos como este de Joe Berardo que não é mais que  um pequeno pântano nauseabundo no grande Pântano dos Pântanos que é este regime a quem  alguns chamam democracia. Mas que, de facto, só tem o nome. Nada mais.

José Manuel Figueiredo Leite de Sá

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