Enfim, olhem para os comentadores desportivos e ponham uma barba longa e um turbante na cabeça e aí estão eles a lançar chamas na fogueira da conflitualidade, na trovoada de ódios permanentes. são eles os incansáveis e fanáticos defensores do profeta (o seu clube) os principais mentores disto tudo. Se há responsáveis morais, são eles, os profetas!
Os que actuam no terreno pela calada da noite ou à luz do dia são as marionetas habilmente manipuladas pelos ´profetas maquiavélicos que semeiam ódios, debitando decibeis carregados de instigações à violência de forma explícita ou implícita. Os Ayatollas nas mesquitas são a ignição para ataques e cenas sangrentas que resultam dos seus discursos inflamados e cheios de ódio ao chamado infiel (todo aquele que não comunga dos seus ideários), de igual modo, os discursos e as agressões verbais permanentes (também entre dirigentes, sublinhe-se!) são a ignição para desacatos e cenas de violência gratuita contra infiéis (todos os adversários!) e os diabos (os árbitros) que funcionam como bodes expiatórios das derrotas...
A mística, quando exacerbada, quando se torna belicista, é a semente do fundamentalismo desportivo ; autênticos gangues, sem um resquício de civilidade, vândalos com olhar injectado de falsas coragens, almas excitadas pelo álcool ou por drogas,, novos átilas da era moderna, prontos a invadir Roma e saquear...
Portugal está sacudido por hordas de fundamentalistas da bola. Paixão ou delírio, mística que degenerou em tragicomédia, é preciso cortar cerce esta espiral de violência e de criminalidade antes que resvale para o pântano de guerra civil larvar...
Era urgente acabar com estes programas televisivos e criar outros: plantar flores, criar hortas, fomentar passeios pedestres, promover a comunhão entre o homem e a natureza.
As televisões, se não forem domesticadas, são elas próprias, a génese do caos que aí vem...
E para o culto da partidolatria, direi, mutatis mutandis, a mesma coisa...
Pastorinhos de Fátima, se é que tendes amor à terra que vos serviu de berço, pedi a Deus por nós, se não acabar este fundamentalismo, ao menos fazei que seja mitigado ou sublimado em algo mais positivo e construtivo!!!
NOTA FINAL: Nunca fiquei à espera do árbitro, depois do jogo, para o insultar! Nunca! já vi na TV cenas tão deprimentes que começa a ser ridículo e detestável levar a família ao futebol. De intimidação em intimidação vão destruir a beleza do desporto-rei!
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