Todos sabemos que a justiça (lato sensu) em Portugal foi capturada pelos partidos e está completamente à mercê de uma certa forma de governamentalização.
A recente questão do O. de Estado para 2013__ que terá medidas cuja constitucionalidade já foi questionada por vozes ponderadas de judiciosos comentadores__ vai ser aprovado sem reservas. Claro que os comentários serão do género:__«é óbvio que a costitucionalidade é duvidosa no entanto razões ponderosas, de interesse nacional, por motivos de força maior, sobrepoem-se a esses formalismos»...«a situação excepcional das finanças públicas é de tal forma dramática que...»__ enfim, irão tapar o sol com a peneira de forma expedita e mostrarão que merecem o lugar, não contrariando o governo, por alegado patriotismo..
Há, subjacente, a chantagem real da extinção pura e simples deste órgão, se não for dócil cumpridor da vontade da governação. O país já se habituou a isto. Os diretores de jornais são alvo de chantagem da publicidade, feita por autarcas, governantes, tenentes do poder financeiro...
Que esperar de um país que deixou de ter justiça, que é governado do exterior, que se submete aos ditames de potentados económicos, de caciques financeiros?
E se a justiça faliu, o que dizer deste Estado de direito, desta democracia? Que dizer deste estado de coisas que é um vera caricatura da democracia?
Uma farsa, uma fantochada, onde dois partidos, cada qual à sua vez vão chafurdando na pocilga do poder com um único objetivo: sacar, sacar, sacar!
As eleições nada resolvem , as manifestações pacíficas são apemnas folclore risível para os verdadeiros mandantes.
Pouco a pouco os portugueses lucidos, de espírito livre e não amarrados a peias partidárias saberão que só há uma solução para este estado de coisas.
Sim, nós estamos no pré-25 de Abril! O tempo dirá qual o dia e a hora... O destino está traçado!
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