quarta-feira, novembro 28, 2018

Aguias predadoras! VER AQUI

A águia da Luz anda demasiado fragilizada para o meu gosto. Jogar contra o Bayern da forma como se jogou só teria este resultado: 5-1!

Os laterais são demasiado ofensivos e precisam de ver colmatada a retaguarda com dois trincos ou três centrais. O ataque precisa de dois pontas de lança um com capacidade física e poder de choque e outro mais ágil e mais capaz de aproveitar espaços com técnica e velocidade.

Enfim,  demasiado tecnicismo e pouca força, pouco espírito guerreiro.

Vitória rima com glória- Contudo esta águia frágil e sem espírito rapace não irá longe. Tenha-se a coragem de admitir  a incapacidade de gerir. Estes "inertes" não servem para nada…



Enfim esta derrota era esperada por quem assumiu o realismo como  método de análise. Só os fanáticos e ingénuos acreditavam numa vitória do Benfica, apesar dos assomos de triunfalismo sempre  existentes nestas alturas. Otimismos doentios também são perniciosos.
Os reforços foram maus (salvo a honrosa exceção que foi Vlackodynos); Ferreyra, metido à força por imposição do técnico, que via nele o novo "salvador" foi um desastre. Os centrais (Conti e Lema) são vulgares, banais, sem perfil morfológico (Conti muito frágil, Lema muito lento e pesado), enfim, nada capazes de criar mais valias no plantel…
Rui Vitória, triunfalista, cheio de bravata, lá ia arrotando audácia e coragem por todos os poros, incapaz de ver com frieza e racionalidade as limitações tão óbvias; pior, não vendo as limitações não era capaz, não tinha a lucidez necessária,  para as colmatar!!!
Esse é que foi o grande mal.
A jogar contra uma excelente equipa, devia adotar um sistema de três centrais ou dois trincos. Os laterais são morfologicamente limitados e precisam de ser dobrados com frequência. Ora, ao não colmatar essa fragilidade fez recair sobre os centrais o "odioso" da derrota, o sempre indesejável bode expiatório.
O guardião germano-grego fez milagres mas não bastou, tantos os remates bem colocados dos adversários.
 Vitória tem tanto de arrogante e de  triunfalista, como de ingénuo. A componente física é relativizada e depois vê-se :Belenenses, Feirense e até Arouca…É  preciso velocidade, músculo e poder de choque, para além da técnica minimamente indispensável e da organização tática.
Mesmo com as limitações deste plantel o resultado seria outro com outra estratégia: três centrais ou dois trincos disfarçariam a penetrabilidade dos flancos. No ataque, Jonas ao lado de Seferovic daria outra força, outra dinâmica, outro poder intimidatório. Pizi e Rafa poderiam ser usados como falsos extremos, vindo atrás buscar jogo para tabelar e criar jogadas envolventes protegendo o meio campo e seriam os armadores de jogo e maestros jogando num estilo "vagabundo", sem posições fixas, para desorientar o adversário. Assim, tudo muito certinho, muito estereotipado, muito denunciado, foi presa fácil… E foi pena…

Quem desaproveitou Jovic, Samaris (se for para um rival vai brilhar a grande altura…), Jimenez, dentre outros, mostra que está lá, sem  saber  estar, está talvez telecomandado por quem quer servir-se do clube para montra comercial, e não, como deveria ser de facto, para ganhar objetivos ambiciosos…


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