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Enfim, sabemos que em tempo de quaresma os Papas dão exemplos de humildade beijando os pés de prisioneiros. A tradição deste gesto pode ter múltiplas interpretações. Contudo isto poderá ser interpretado como uma manifestação de submissão religiosa e gerar aproveitamentos pouco éticos. Os muçulmanos poderão aproveitar este gesto como forma de ostentar uma superioridade que não existe. Há tradições que deveriam ser repensadas...
Enfim, meditar é preciso...
Um blogue plurifacetado procurando abordar questões de interesse sob perspectivas diversificadas. A independência sim, mas sempre subordinada a parâmetros de bom senso, de optimismo e de realismo. O mundo e a sociedade sob o olhar atento e desassombrado de um cineasta do quotidiano, um iconoclasta moderno, sem peias, sem tabus, sem preconceitos.
sábado, abril 13, 2019
terça-feira, abril 09, 2019
Antevisão do Liverpool VS F C do Porto e do S L Benfica VS Eintratch Frankfurt
Esta minha antevisão tem propósitos pedagógicos e visa alertar para situações pouco visíveis a olho nu.
Em primeiro lugar Portugal tem poiuca influência a nível da superestrutura da arbitragem europeia. Sabemos o peso que isso tem tido, infelizmente.
Acresce o facto de alguns pecados por nós cometidos neste domínio (e são tantos e tão graves que nem vou elencá-los) têm criado a convicção de que no nosso país a corrupção é quem mais ordena.
As arbitragens que nos tocam sofrem logo desse pecado original: nenhum árbitro sério e conhecedor deste cenário, quer passar por corrompido. Assim, em caso de dúvida, as equipas portuguesas são logo alvo de uma predisposição para a penalização...
Agora, os aspectos técninos e tácticos.
O Porto tem de se acautelar com aquele tridente ofensivo (Mané, Salah e Firmino), com centro de gravidade baixo e com uma capacidade de intrusão fabulosa. Parecem três gazuas endiabradas. Há que usar uma contenção prudente. Danilo, será util, porventura no final se as coisas estiverem a correr bem. De início, nunca! Há que os chamar e deixá-los poisar. Fazer circular a bola e deixá-los cansar. Só assim estarão criadas as condições para domar aquela fera...
Quanto ao Benfica há que ser paciente e não entrar em ansiedades. Eles não são papões. contudo há que corrigir alguns aspectos com urgência.
Está a contecer com João Félix o mesmo que aconteceu com Gerson Fernandes no início da temporada. Ele já está em burnout! Não foi feita uma entrada progressiva e paulatina na equipa principal. A espiral de elogios é desproporcional e deixa marcas. Os últimos jogos foram uma evidência deste estado de saturação e de desgaste físico e anímico. Há que ser prudente e metê-lo na segunda parte, quando a força física dos adversários começa a faltar e a sua velocidade estonteante poderá ser uma mais valia.
Os "pesões" e as cotoveladas deixam marcas. Há que ser prudente e poupá-lo de início... Não por castigo, mas por uma questão de inteligência!
Espero não me enganar mas os alemães são ainda mais calculistas e manhosos que os ingleses. Há que saber dar-lhes a volta e nunca cair em ansiedades...
Saborear a vitória exige sede, sede de ganhar, sede de vencer, mas também cautela e prudência na justa medida.
Post Scriptum: O Porto perdeu 2 - 0 com o Liverpool. O árbitro foi parcial e podia ter dado um penalty a favor do Porto. Podia ter punido Salaha com cartão vermelho por carga violenta sobre Danilo e não o fez.
O Benfica ganhou por 4 - 2 e podia ter feito mais golos. O árbitro perdoou um penalty claríssimo por carga (empurrão) sobre Cervi. João Félix fez três golos (um de penalty) e brilhou a grande altura. Contudo, há que enquadrar o seu crescimento com comedimento e precaução. O desgaste excessivo, nesta idade, pode ser deitar tudo a perder... matar a galinha de ovos de ouro...
SEGUNDA VOLTA:
O F. C. do Porto perdeu em casa por 4 - 1 e o primeiro golo dos ingleses foi fora de jogo assinalado pelo árbitro auxiliar mas estranhamente validado pelo VAR!
MAIS PALAVRAS PARA QUÊ?!!!
O S. L. Benfica foi perder à alemanha por 2 - 0 sendo o primeiro golo alemão em flagrante fora de jogo não assinalado pelo árbitro. Como não há VAR e o treinador Bruno Lage fez o gesto ao árbitro a solicitar )(!) a intervenção do VAR, este decidiu expulsá-lo!!!
Em primeiro lugar Portugal tem poiuca influência a nível da superestrutura da arbitragem europeia. Sabemos o peso que isso tem tido, infelizmente.
Acresce o facto de alguns pecados por nós cometidos neste domínio (e são tantos e tão graves que nem vou elencá-los) têm criado a convicção de que no nosso país a corrupção é quem mais ordena.
As arbitragens que nos tocam sofrem logo desse pecado original: nenhum árbitro sério e conhecedor deste cenário, quer passar por corrompido. Assim, em caso de dúvida, as equipas portuguesas são logo alvo de uma predisposição para a penalização...
Agora, os aspectos técninos e tácticos.
O Porto tem de se acautelar com aquele tridente ofensivo (Mané, Salah e Firmino), com centro de gravidade baixo e com uma capacidade de intrusão fabulosa. Parecem três gazuas endiabradas. Há que usar uma contenção prudente. Danilo, será util, porventura no final se as coisas estiverem a correr bem. De início, nunca! Há que os chamar e deixá-los poisar. Fazer circular a bola e deixá-los cansar. Só assim estarão criadas as condições para domar aquela fera...
Quanto ao Benfica há que ser paciente e não entrar em ansiedades. Eles não são papões. contudo há que corrigir alguns aspectos com urgência.
Está a contecer com João Félix o mesmo que aconteceu com Gerson Fernandes no início da temporada. Ele já está em burnout! Não foi feita uma entrada progressiva e paulatina na equipa principal. A espiral de elogios é desproporcional e deixa marcas. Os últimos jogos foram uma evidência deste estado de saturação e de desgaste físico e anímico. Há que ser prudente e metê-lo na segunda parte, quando a força física dos adversários começa a faltar e a sua velocidade estonteante poderá ser uma mais valia.
Os "pesões" e as cotoveladas deixam marcas. Há que ser prudente e poupá-lo de início... Não por castigo, mas por uma questão de inteligência!
Espero não me enganar mas os alemães são ainda mais calculistas e manhosos que os ingleses. Há que saber dar-lhes a volta e nunca cair em ansiedades...
Saborear a vitória exige sede, sede de ganhar, sede de vencer, mas também cautela e prudência na justa medida.
Post Scriptum: O Porto perdeu 2 - 0 com o Liverpool. O árbitro foi parcial e podia ter dado um penalty a favor do Porto. Podia ter punido Salaha com cartão vermelho por carga violenta sobre Danilo e não o fez.
O Benfica ganhou por 4 - 2 e podia ter feito mais golos. O árbitro perdoou um penalty claríssimo por carga (empurrão) sobre Cervi. João Félix fez três golos (um de penalty) e brilhou a grande altura. Contudo, há que enquadrar o seu crescimento com comedimento e precaução. O desgaste excessivo, nesta idade, pode ser deitar tudo a perder... matar a galinha de ovos de ouro...
SEGUNDA VOLTA:
O F. C. do Porto perdeu em casa por 4 - 1 e o primeiro golo dos ingleses foi fora de jogo assinalado pelo árbitro auxiliar mas estranhamente validado pelo VAR!
MAIS PALAVRAS PARA QUÊ?!!!
O S. L. Benfica foi perder à alemanha por 2 - 0 sendo o primeiro golo alemão em flagrante fora de jogo não assinalado pelo árbitro. Como não há VAR e o treinador Bruno Lage fez o gesto ao árbitro a solicitar )(!) a intervenção do VAR, este decidiu expulsá-lo!!!
sexta-feira, abril 05, 2019
As sombras e as omissões,,,
Paulatina e sobriamente vão-se descobrindo coisas que não deveriam ter acontecido num banco que é uma referência nacional e que já foi motivo de orgulho para todos nós, a Caixa Geral de Depósitos.
A que se deveu tudo isto?
Uma miscelânea de interesses, a que não foi alheia a ânsia dos partidos políticos mais representativos em obterem para si (financiamento eleitoral) e amigos, também eles financiadores desses mesmos partidos, o dinheiro fácil que está na génese de imparidades sem conta. Dívidas de cobrança impossível ou duvidosa foram surgindo como cogumelos em manhã chuvosa.
Culpar quem ?
A supervisão?!
Esta acoberta-se na legislação que considera pouco propícia a intrusões e quiçá motivadora de corrupções e tráficos de influências; talvez haja alguma validade nesta argumentação mas não justifica tudo o que se passou.
O país assiste, perplexo, a buracos e derrapagens sem conta, fruto de abusos e de laxismos a roçar a gestão danosa e a corrupção.
Conceder créditos para aquisição de acções do BCP (com o objetivo último de controlar o poder por essa via, nesse banco) foi algo de patético e de aprendiz de feiticeiro.
Eduardo Paz Ferreira faz declarações contundentes não poupando a pouca objetividade das auditorias.
Um mundo tenebroso perpasso aos olhos do contribuinte comum cada vez mais assoberbado com uma carga fiscal excessiva e virada para pagar tolices de vária índole cometidos ao longo de anos e anos de laxismo, oportunismo, abastardamento.
A democracia não se compadece com estas traficâncias que corroem o Estado e causam danos colaterais aos mais diversos níveis pondo em causa a sustentabilidade do próprio regime.
Ou temos coragem de travar esta espiral de irresponsabilidade e de oportunismo ou seremos a médio prazo devorados pelos fenómenos supervenientes.
A que se deveu tudo isto?
Uma miscelânea de interesses, a que não foi alheia a ânsia dos partidos políticos mais representativos em obterem para si (financiamento eleitoral) e amigos, também eles financiadores desses mesmos partidos, o dinheiro fácil que está na génese de imparidades sem conta. Dívidas de cobrança impossível ou duvidosa foram surgindo como cogumelos em manhã chuvosa.
Culpar quem ?
A supervisão?!
Esta acoberta-se na legislação que considera pouco propícia a intrusões e quiçá motivadora de corrupções e tráficos de influências; talvez haja alguma validade nesta argumentação mas não justifica tudo o que se passou.
O país assiste, perplexo, a buracos e derrapagens sem conta, fruto de abusos e de laxismos a roçar a gestão danosa e a corrupção.
Conceder créditos para aquisição de acções do BCP (com o objetivo último de controlar o poder por essa via, nesse banco) foi algo de patético e de aprendiz de feiticeiro.
Eduardo Paz Ferreira faz declarações contundentes não poupando a pouca objetividade das auditorias.
Um mundo tenebroso perpasso aos olhos do contribuinte comum cada vez mais assoberbado com uma carga fiscal excessiva e virada para pagar tolices de vária índole cometidos ao longo de anos e anos de laxismo, oportunismo, abastardamento.
A democracia não se compadece com estas traficâncias que corroem o Estado e causam danos colaterais aos mais diversos níveis pondo em causa a sustentabilidade do próprio regime.
Ou temos coragem de travar esta espiral de irresponsabilidade e de oportunismo ou seremos a médio prazo devorados pelos fenómenos supervenientes.
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