Eduardo Lourenço, in memoriam
Do mais fino quilate, puro, intenso
O grande pensador, educador;
Das Letras expoente e são cultor,
Eduardo Lourenço foi imenso.
Tombou, nesta floresta de paixões,
Da lusa grei um vero missionário
O honrar Portugal foi seu fadário
Simples, sem baias, livre e sem grilhões.
Uma janela aberta ao mundo inteiro
Socialismo fundiu com Liberdade
Metais que laborou com equidade.
Nos apontou caminhos, timoneiro,
Despojado de bens, do vil dinheiro,
Adorou só a honra e a verdade.
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