quarta-feira, maio 13, 2020

Qual o final do Novo Banco?!


A verdade nua e crua é esta: o negócio da venda do Novo Banco à Lone Star foi um pacto leonino em que o leão é a Lone Star e Portugal a "presa"!

Ninguém tenha a mínima dúvida. Foi desenhado um desfecho de saque a favor do Fundo abutre que não costuma deixar os seus "créditos" por mãos alheias. Já ouviram falar na estratégia do beduíno?

É esta: monta a tenda  em  certo local, e depois de sacar o que pode, larga a presa e vai-se embora satisfeito com o saque

A verdade doi mas é a verdade. Como é que um banco expuragdo (limpo) de todos os activos "tóxicos" dá prejuízos monumentais quando a economia ia sendo benigna para todos os outros?
A resposta é simples: foram vendidos activos ao desbarato (para empresas-amigas ou indiretamente tuteladas pelo Fundo) para causar impactos negativos na perfomance do banco e para legitimar a injecção de capital conforme o que estava programado. Mais tarde, as empresas "contempladas" serão absorvidas pelo fundo, noutra etapa da sua estratégia. Irão ser vendidos "em pacote" bens imobiliários (ou dívidas de cobrança duvidosa) a preços de saldo a "tentáculos do polvo" __ de preferência em paraísos fiscais (para fugir ao longo braço da lei) que mais tarde, numa conjuntiura mais favorável, serão vendidos (os imóveis) e cobradas (as dívidas) por valores vantajosos. As mais valias irão para o fundo e não para o banco (NB).
Ninguém tenha dúvidas disto. A verdade  vai surgir a posteriori quando o banco entrar em pré-falência ou for deixado pelo "beduíno" completamente exaurido e sem estabilidade financeira, à deriva, sem qualquer viabilidade futura. A carne sai e é colocada a bom recato e ficam os ossos (dívidas, créditos mal parados, activos tóxicos), enfim, o "abutre" cumpre a sua missão. a justiça vai ter dificuldades em dizer que é gestão danosa. Eles dirão que são maus negócios, conjunturas desfavoráveis, problemas dos mercados, enfim o costume...
Na génese de tudo isto esteve um contrato leonino que deveria ser logo investigado pelas autoridades. Houve tanta opacidade (porventura ainda nem se saberão actualmente todos os contornos deste negócio obscuro) que cheira a esturro. Vender um banco a um fundo abutre conduzirá (fatalmente) o banco ao fundo... O fundo (do "beduíno" será usado para proveito da entidade compradora e não para defender a economia, a racionalidade económica, ou uma sã gestão, isso seria de gente séria, não de abutres...

O Banco de Portugal entidade supervisora cruza os braços. Enfim, todos sabemos como se navega pela sombra negra dos bastidores. alguns (nem todos) depois de lesarem o Estado, pagos pelo Estado, vão, sem fazerem a tal "quarentena" que um resquício de ética impunha, buscar o seu pecúlio (vulgo "prato de lentilhas"...), ocupando um cargo bem remunerado nalgum local  dourado, oferecido pelo tal fundo. 
 ESTA REFLEXÃO FICA PARA MEMÓRIA FUTURA.

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