O atual líder da CGD Dr Paulo Macedo, ao apresentar lucros volumosos (apesar de algumas operações extraordinárias e reformas conjunturais), ao fim de dois anos de exercício no cargo, e na sequência de uma longa carreira com resultados amplamente positivos (ministro da saúde, após a sua passagem pelas finanças onde regenerou um sistema altamente permissivo) mostra que a democracia pode aspirar a uma reconversão.
Tantos comissários políticos e tantas personalidades arregimentadas pelos partidos e atuando como serventuários deles(olvidando o sentido de Estado e o interesse público) deram uma imagem de partidocracia a todos os títulos censurável. Já chega disto.
Nem vale a pena mencionar nomes (todos os conhecem), o que importa é enaltecer quem, por mérito próprio e sem o respaldo partidário conseguiu guindar-se a um patamar de idoneidade que contrasta com o panorama geral. Tiro-lhe o meu humilde chapéu e sei que não irá defraudar aqueles que confiam na sua honorabilidade e no seu carácter.
Quem com eu, sem servidão partidária, sem preconceitos ideológicos, pode distinguir o trigo do joio com mais facilidade que outros, porventura enfeudados a correntes partidárias, ou idiossincrasias preconceituosas, não pode deixar de rejubilar com este êxito merecido e digno de meditação. O país precisa de muitos Paulos Macedo nas autarquias, na banca, nos seguros, nas finanças, no ensino, na magistratura, na saúde. Oxalá o seu exemplo frutifique.
J Leite de Sá
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