Antero de Quental nasceu no dia 18 de abril de 1842, em Ponta Delgada, nos Açores.
“Lembremo-nos que a literatura, porque se dirige ao coração, à inteligência, à imaginação e até aos sentidos, toma o homem por todos os lados; toca por isso em todos os interesses, todas as ideias, todos os sentimentos; influi no indivíduo como na sociedade, na família como na praça pública; dispõe os espíritos; determina certas correntes de opinião; combate ou abre caminho a certas tendências; e não é muito dizer que é ela quem prepara o berço aonde se há-de receber esse misterioso filho do tempo - o futuro.”
- Antero de Quental, in 'Prosas da Época de Coimbra'
Foi poeta, filósofo e político, tendo pertencido à denominada "Geração de 70" - um movimento académico de Coimbra que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à literatura - que incluiu Eça de Queirós, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Teófilo de Braga, Guerra Junqueiro, entre muitos outros.
Luís de Freitas Branco compôs com apenas 17 anos um poema sinfónico chamado "Antero de Quental", em homenagem ao poeta e filósofo, por quem nutria grande estima: https://tinyurl.com/yb2qbskr
Morreu na mesma cidade onde nasceu, a 11 de setembro de 1891, com apenas 49 anos.
Em 2006 foi criada em Itália a Cátedra Antero de Quental do Camões, I.P., na Universidade de Pisa, que coordena as disciplinas de Língua portuguesa e de Literatura portuguesa para os cursos de Licenciatura e Mestrado. A Cátedra participa também nos Programas de Linguística e de Literatura do Doutoramento em Estudos Humanísticos da Universidade de Pisa, organizando aulas, seminários e atividades culturais de âmbito lusófono em Pisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário