Inquéritos parlamentares?! Tempo perdido...
Depois de termos ouvido as patetices de Joe Berardo sobre as suas dívidas à banca que espantaram o país pela arrogância e pela falta de respeito para com todos os portugueses que pagam os seus impostos, vemos agora, o hilariante Nuno Vasconcellos, ex-líder da ONGOING a fazer um papel similar, dando uma péssima imagem aos inquéritos parlamentares.
In illo tempore já o deputado Mota Amaral tinha dito "ipsis verbis" que os inquéritos parlamentares eram uma inutilidade. Uma farsa.
De facto a "choldra" continua. A impunidade destas criaturas que receberam créditos em condições de excepção__ sabe-se lá se por levarem para férias no seu iate uma figura de proa do universo europeu, aquele do "porreiro pá" , que agora navega nas águas turvas do lobbying...__ é algo que deveria preocupar todos os portugueses sem excepção.
Isto mexe connosco! Isto é a promiscuidade na mais obscena acepção do termo!
E aquele "sanguessuga" que preside ao NB a dizer que para o ano o peditório continuará!!! E já sabe até quanto vai pedir: CEM MILHÕES!!! Isto só em Portugal. Como é possível vir dizer isto esta nesta altura? Que dados tem? Será que tem consciência da impunidade que o rodeia? Sabe que o Banco de Portugal não tem meios para investigar a fundo todas as trapalhadas, embrulhadas em offshores, que subjazem a uma parafernália de trambicagem económico-financeira, e, bem pior, sabe também que a vontade de aprofundar tudo isto também não é nenhuma!!!
E se ele disser que serão precisos QUINHENTOS MILHÕES senão é o caos, a resolução?!!! Que idoneidade tem esta criatura para continuar à frente de um banco?! Nenhuma.
Estamos a ser conduzidos por cegos. O Banco de Portugal tem medo de ser considerado "intrusivo",e, parece que há conflitos de interesses insanáveis (veja-se a situação da enteada da ministra da justiça... obrigada a zelar pelos interesses do Estado no Fundo de Resolução, e, sabendo-se que o pai está a zelar pelos interesses da banca, quase sempre em conflitualidade com o Estado...), pelo que o fim desta promiscuidade (passe o eufemismo...) está à vista de toda a gente minimamente consciente e lúcida.
Final da história: o contribuinte irá pagar a triste factura que se vislumbra no horizonte carregado de plúmbeas nuvens...
Eça de Queiroz, regressa e com as tuas farpas certeiras manda esta gente dar uma volta...A "choldra" continua e está cada vez mais nauseabunda!
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