José Régio publicou um soneto que deu brado na época. agora, as mordomias são maiores, os deputados ganham mordomias sem conta e querem suplementos vitalícios como se o povo fosse obrigado a dar o "céu" aos que lhe causam um "nferno" diário!!!
 Surge Janeiro frio e pardacento, Descem da serra os lobos ao povoado; Assentam-se os fantoches em São Bento E o Decreto da fome é publicado.  Edita-se a novela do Orçamento; Cresce a miséria ao povo amordaçado; Mas os biltres do novo parlamento Usufruem seis contos de ordenado.  E enquanto à fome o povo se estiola, Certo santo pupilo de Loyola, Mistura de judeu e de vilão,  Também faz o pequeno "sacrifício" De trinta contos - só! - por seu ofício Receber, a bem dele... e da nação.
 
Surge Janeiro frio e pardacento, 
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola, 
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício 
Receber, a bem dele... e da nação.
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